
segunda-feira, 14 de julho de 2008
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As expressões que estão no título deste texto fazem referência a uma proposta pedagógica inovadora. Seu caráter inovador se revela quando começamos a investigar o que é que uma educação e o que é ensinar. Nossa educação, hoje, e por um bom tempo, não tem sido orientada para o desenvolvimento de competências e habilidades nos alunos, mas, sim, para a absorção, por parte deles, de conteúdos informacionais: fatos, conceitos e procedimentos.
Assim, a aprendizagem dos alunos é caracterizada como a absorção dos conteúdos informacionais das várias disciplinas que compõem o currículo, e espera-se que essa aprendizagem seja o resultado mais ou menos automático de um ensino que, o mais das vezes, não vai além da mera apresentação de parte dos conteúdos a serem absorvidos – a outra parte ficando por conta dos livros didáticos, cuja leitura também se espera que se transforme em aprendizagem.
Quando se afirma que a escola precisa encontrar novas formas de ensino e aprendizagem, se deseja sobreviver os momentos difíceis que atravessa, não se tem em mente apenas aperfeiçoar as atuais formas de ensino e aprendizagem, torná-las mais eficientes e, ao mesmo tempo, como se fosse possível, mais agradáveis. O que critica é o próprio modelo, ou paradigma de aprendizagem, e, conseqüentemente de ensino, que hoje impera. Conseqüentemente, é preciso “virar as coisas de ponta cabeça”, recomeçar do zero.
Quando as coisas são colocadas nestes termos, poucos são os que explicitamente endossam a tese de que educar é ensinar às crianças os fatos, os conceitos e, se for o caso, os procedimentos envolvidos nas várias disciplinas: estudos sociais ou, especificamente, história, geografia; ciências ou, especificamente, biologia, física, química; matemática; filosofia; língua materna; uma língua estrangeira. Esse modelo ou paradigma foi se infiltrando na escola, e acabou alcançando uma condição única porque é mais fácil de ser colocado em prática do que as alternativas. Na realidade, ele contradiz tudo o que sabemos sobre o que é que motiva as crianças a aprender e como elas de fato aprendem.
Não se pode ignorar que antes de entrar na escola a criança aprende uma quantidade enorme de coisas:Algumas crianças aprendem até mesmo a ler e a escrever sozinhas.
Observamos, ainda que em nenhum desses casos há um processo de ensino formal e institucionalizado: a criança aprende observando, imitando, e respondendo as intervenções daqueles que compartilham o seu mundo.
Além do mais, aprender todas essas coisas dá grande prazer às crianças, sua curiosidade inata as torna auto motivadas e em nenhum momento o aprendizado lhes parece doloroso ou entediante. Aprender é parte de sua vida ,na verdade, a parte principal da sua vida. Brincar, para elas, é aprender, e aprender é brincar.
Por fim, ajudar as crianças a aprender essas coisas todas é um processo relativamente simples, até as pessoas mais simples, sem educação geral e sem formação especializada na área de pedagogia da pré-escola, conseguem ajudar a criança nesse processo alegre de aprendizado.
' O cara diz que te ama, então tá, ele te ama.
Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso -
as três palavrinhas mágicas.
Mas ouvir que é amado é uma coisa; sentir-se amado é outra,
uma diferença de quilômetros.
Amor requer mais do que beijos, sexo e palavras...
Sentir-se amado, é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou há dois anos, é vê-la tentar reconciliar você com o seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo tempestade em copo d'água.
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão...
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta por muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta:
'EU TE AMO NÃO DIZ TUDO !'
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